Noticias de ultima
  • 12.00 Atlaslive encerra o iGB L!VE 2025 com conversas poderosas sobre o setor e percepções sobre o futuro
  • 12.00 Helen Rhodes revela os principais detalhes sobre políticas na iGB L!VE 2025
  • 12.00 Amusnet Gaming lança Secrets of Cairo em mercados regulamentados
  • 12.00 Jogos na Espanha 2025: Entre o crescimento explosivo, os algoritmos e os desafios da saúde pública
  • 12.00 Loteria do Rio de Janeiro se posiciona a favor do Projeto de Lei 2234/22 que legaliza os jogos de azar no pais
  • 12.00 Nova proposta sobre projeto de lei que autoriza cassinos e bingos e legaliza jogos de azar no Brasil será votada amanhã
  • 12.00 Governo firma acordo para derrubar conteúdo de bets ilegais em rede social
  • 12.00 Acordo entre Fazenda e Gestão para acelerar a principal ferramenta de controle de apostas
  • 12.00 "Todos Querem Jogar" chega no Brasil para o segundo semestre de 2025 com apoio de IBJR para promover o jogo responsável
  • 12.00 Caixa Loterias tem novo presidente: Tiago Cordeiro de Oliveira
Legislation

Representantes das apostas legais no Brasil expressam preocupação com a proposta de elevar a alíquota do IOF

Tuesday 03 de June 2025 / 12:00

2 minutos de lectura

(Brasilia).- As entidades representantes do setor de apostas no Brasil expressam profunda preocupação e veemente discordância quanto à possibilidade de majoração da carga tributária incidente sobre os operadores legalmente estabelecidos no país, especialmente como solução alternativa para a compensação fiscal decorrente da eventual revogação do Decreto nº 12.466, de 22 de maio de 2025, que eleva a alíquota do IOF sobre remessas internacionais de 0,38% para 3,50%.

Representantes das apostas legais no Brasil expressam preocupação com a proposta de elevar a alíquota do IOF

Desde a publicação da Lei nº 14.790/2023, o setor tem demonstrado comprometimento com a legalidade e o desenvolvimento econômico do país. Atualmente, os operadores licenciados já enfrentam uma estrutura tributária significativamente onerosa, que compreende: uma tributação de até 26% sobre a receita bruta dos operadores (12% de Gaming Tax + 9,25% de PIS/COFINS e até 5% de ISS); além de 34% sobre o lucro dos operadores (25% de IRPJ + 9% de CSLL), a esse montante soma-se, ainda, taxa de fiscalização mensais que pode chegar a cerca de R$ 2 milhões por operador.

Com a transição para o novo modelo tributário em curso, a substituição do PIS/Cofins e do ISS pela CBS e pelo IBS deverá elevar tal carga em mais 13% sobre a receita bruta, elevando significativamente a carga fiscal atual, já uma das maiores do mundo para esse tipo de indústria.

Não se pode esquecer da recém aprovação do Imposto Seletivo sobre o setor, cuja alíquota ainda aguarda definição legislativa, mas aproxima a indústria de uma carga fiscal beirando aos 50%, o que coloca em xeque a viabilidade econômica do setor de jogos online regulamentado no Brasil. 

Vale ressaltar que o setor conta hoje com 79 operadores autorizados, que investiram mais de R$ 2,4 bilhões em outorgas apenas para iniciar suas atividades no Brasil. A expectativa de contribuição tributária e social para o ano de 2025 ultrapassa R$ 4 bilhões, com destinação a áreas estratégicas como Esporte, Saúde, Segurança Pública, Turismo, Educação e Seguridade Social. Além disso, as empresas atuam sob rígido controle normativo, técnico e de compliance, atendendo integralmente às exigências da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), o que inclui regras de prevenção à lavagem de dinheiro, combate à manipulação de resultados, jogo responsável e requisitos tecnológicos.

Nesse cenário, é injustificável — sob qualquer perspectiva técnica, econômica ou de política pública — a imposição de novos ônus tributários a um setor que já é extremamente onerado e contribui de forma expressiva e responsável para o país, sob pena de inviabilizar a atividade. A adoção de medidas que comprometam a operação legal tende a provocar um efeito inverso ao desejado: o fortalecimento de plataformas clandestinas, que não recolhem tributos, não respeitam normas regulatórias e expõem o consumidor a riscos de fraudes, vício em jogos e outras vulnerabilidades, como se observou nas últimas décadas.

Experiências internacionais, como Itália e Espanha, já demonstraram que a tributação excessiva em mercados recém-regulados leva à ampliação do mercado ilegal, com perda de arrecadação e redução da eficácia regulatória. No Brasil, o risco já é evidente: enquanto o mercado regulado movimentou cerca de R$ 3,1 bilhões mensais no primeiro trimestre de 2025, o mercado ilegal operou com estimativas entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões mensais — cifras que escapam completamente ao controle do Estado.

O aumento da carga tributária sobre os operadores legalizados, portanto, compromete diretamente a permanência das empresas no mercado brasileiro — muitas das quais já consideram devolver suas licenças e encerrar operações no país. Essa saída fortalece a competitividade das casas ilegais, esvaziando os propósitos centrais do marco regulatório: garantir arrecadação, proteger o consumidor e promover a integridade do sistema. 

Além disso, é importante destacar que as licenças foram adquiridas com base em premissas regulatórias e econômicas claras, as quais embasaram os modelos de negócios e investimentos realizados. Essa ruptura pode resultar em judicialização e impactos sistêmicos, afastando investimentos e gerando instabilidade no processo de consolidação do mercado regulado, o que compromete a previsibilidade regulatória e coloca em risco os compromissos assumidos. 

Diante desse cenário, as entidades signatárias reafirmam sua disposição ao diálogo institucional, mas rejeitam, com veemência, qualquer tentativa de transformar o setor de apostas regulado em bode expiatório para o desequilíbrio fiscal nacional.

Medidas de reequilíbrio das contas públicas devem ser construídas com base em reformas estruturantes e sustentáveis, tais como a redução de despesas improdutivas, a alocação eficiente dos recursos arrecadados, a regulamentação de setores ainda à margem da legalidade, a ampliação da formalização da economia digital e a realização de análises de impacto regulatório antes da adoção de novas obrigações fiscais.

É imperioso reafirmar que a tributação eficiente não se confunde com confisco. Compensar perdas fiscais momentâneas com o aumento desproporcional da carga sobre um setor ainda em fase de consolidação regulatória compromete o próprio objetivo da política pública: a canalização dos consumidores para um ambiente seguro, legal, fiscalizado e socialmente responsável.

O Brasil tem, neste momento, a oportunidade histórica de consolidar um modelo maduro de regulação das apostas, com alta capacidade arrecadatória, compromisso com a integridade do mercado e proteção do cidadão. É fundamental evitar retrocessos irreversíveis.

Associação Brasileira de Jogos e Loterias (ABRAJOGO)

Associação de Bets e Fantasy Sports (ABFS)

Associação Internacional de Gaming (AIGAMING)

Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL)

Instituto Brasileiro do Jogo Responsável (IBJR) 

Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL)

 

Categoría:Legislation

Tags: Sin tags

País: Brazil

Región: South America

Event

Peru Gaming Show 2025

18 de June 2025

IAG Play se destacou na PGS 2025 com jogos inovadores e expansão latino-americana

(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Fernando Polti, CTO da IAG Play, compartilhou informações sobre os produtos apresentados na Peru Gaming Show 2025, enfatizando uma forte oferta inspirada no universo dos jogos. Com títulos como Crash Games de alta volatilidade, experiências imersivas de Fantasia e os bem-sucedidos Scratchers, a empresa cativou operadores e reguladores, gerando novas parcerias no Peru e na América Latina. O que faz com que seu portfólio se destaque? Continue lendo para descobrir.

Omnichannel explicado por especialistas: Estratégias para liderar a nova era dos jogos de azar na América Latina

(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Durante o segundo dia acadêmico da Peru Gaming Show (PGS) em Lima, a conferência "Estratégia Omnichannel: Maximizando a Receita e Alcançando Eficiência Operacional" reuniu especialistas do setor para analisar como a integração de canais físicos e digitais redefine o sucesso de fornecedores e operadores na indústria regional de jogos.

Eduardo Aching, da Konami Gaming, Inc: "Eventos como a PGS proporcionam uma grande oportunidade de construir de construir fortes vínculos na indústria”

(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Em uma extensa entrevista, Eduardo Aching, vice-presidente de operações internacionais de jogos da Konami Gaming, Inc., compartilha sua visão sobre a presença estratégica da empresa na Peru Gaming Show 2025, destacando suas mais recentes tecnologias de jogos e a visão do mercado regional.

SUSCRIBIRSE

Para suscribirse a nuestro newsletter, complete sus datos

Reciba todo el contenido más reciente en su correo electrónico varias veces al mes.

PODCAST